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Do Nosso nosso
Ainda ontem olhei teus dedos, tuas mãos másculas que se incorporavam em meu corpo, tão intensas, que me escarnavam as entranhas, que abriam meu peito de amor e prazer, que recolhiam as cortinas dos meus pudores, que me pegavam como alguém que não pergunta e me lançavam tão alto quanto podiam para fazer-me ver algo que nuca tinha visto antes: o limiar entre a mais completa ternura e um incêndio que não posso explicar.
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