segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Dos devaneios

Em meus devaneios oníricos, tu apareces acordado, como um guerreiro, num combate de relâmpagos entre nossos corpos. Desvestes tuas armaduras e enfeitas cada povoado do meu corpo com serpentinas cintilantes. Precipitam então doces partículas de mel, sobre cada recanto do ambiente cor-de-fogo, gosto-de-pele, cheiro-de-nu, cujos ornamentos de tua autoria foram minuciosamente planejados antes da batalha.

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