quinta-feira, 28 de março de 2013

EM DOR DE TRANSFORMAÇÃO



Não adianta
A chuva irá cair, independente do querer
Todos os dias de lastros serão secos
De tão pesado foi teu firme

Nem adianta imaginar que será diferente
A pupa da borboleta acontece
Mesmo que ela, a lagarta, não queira

A transformação é inevitável
Vez como raio e trovão
Vez como maré que enche

Não adianta...

Em tempo de mudança
A terra fecha seus corpos
Em noites enluaradas
E as estrelas continuam a girar

O dia chegará diferente
Com outros raios
Que vieram de distante direção
Para aquecer seu barco
Como a madeira que é feito
Precisa na medida do não rachar

Dias de chuva virão
E tua relva crescerá novamente

As flores estarão a colorir
Todas as glórias do seu sorriso

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